domingo, 18 de setembro de 2011

DIREITO E GLOBALIZAÇÃO (Cibele)

MENTALIDADE GLOBALIZANTE

A mentalidade globalizante se funda desde a formação do homem, quando ele se distingue dos animais. Sempre foi norteada pelo poder, mostando que o homem é totalmente afeito ao poder, ao se distinguir do animal já se considera o mais forte, o mais poderoso.
Em função dessa necessidade de poder, áquela época o homem tinha de ser fisicamente mais forte, hoje tem que ser estrategicamente mais forte, o que tem mais mais títulos, mais dinheiro são considerados os mais poderosos, ou seja, quanto mais dinheiro mais poder.
O homem vive em sociedade para obter uma troca, troca essa que o leva ao próprio desenvolvimento, pois a sociedade que se forma também favorece o seu poder, chegando a abrir mão da liberdade irrestrita em função dessa necessidade da obtenção do poder.

ABUSO DA PALAVRA GLOBALIZAÇÃO

A idéia de globalização parte de uma falsa premissa de que a globalização é a união para suprir as necessidades dos menores, quando na realidade, a verdadeira intenção da globalização é a junção para somar mais (junto com o seu para você somar comigo).

Fundação do Imperialismo

Muito embora, hoje, o imperialismo seja um símbolo americano, isso não é verdade, não foram os americanos quem o criou...
No Egito, Grécia, Roma, na Igreja, todos tinham império.
A mentalidade globalizante (poder) sempre existiu no decorrer da história da humanidade.
Essa condição de dominar está estritamente ligada à condição de alienar, quem domina quer alienar, comandar.




MATERIAL DEIXADO PELA PROFESSORA NA XÉROX:

A Perfídia do sistema




Capitalista reside na sua condição e impulta ao homem o seu sucesso ou fracasso.

Séc. XVII



Revolução Científica

Revolução Industrial


Revolução Inglesa



Séc. XVIII


Revolução Americana


Revolução Francesa




Séc. XIX



Independência de colônias nas Américas

1823 - Imperialismo Americano


Doutrina Monrol


" A América é dos americanos" (James Monrol - presidente dos EUA)


BRASIL


1822 - Independência


1888 - Abolição


1889 - República



SEC. XX


Capitalismo no Brasil


Avanço do Imperialismo


Americano - Theodore Roosevelt



1914 - 1ª Guerra Mundial



1917 - Revolução Socialista


Década de 20 - Grande era na economia americana.


" The American Way of life"


1929 -


1929 – na Bolsa de Nova Iorque
Outubro Negro
A crise da Grande Depressão
New Deal – Franklin Delano Roosevelt

1939 – 2ª Guerra Mundial

A perfídia do determinismo persiste na sua inexorabilidade.

Revolução Científica – tecnológica – se dá em diferentes escalas e termina na Revolução Industrial.
Meios para produzir mais na vida em sociedade, uma coisa afeta a outra (eu sou eu mesmo e nada me atinge, isso é ilusão, tudo afeta).
A relação de trabalho (homem x trabalho) se funda na exploração:
- galpões sem ventilação;
- sem banheiro;
- sem descanso;
- sem lugar adequado para alimentação;
- jornadas exaustivas;
- pessoas diferentes: crianças, grávidas, lugares com muita gente;
- 18h de jornada.
Começaram a ter problemas de saúde, pestes, etc...

Revolução Científica/Industrial

O homem começa a querer ganhar dinheiro e entra no capitalismo, o Rei Inglês não gostou disso e se impôs com essa classe. O rei não se deu bem (1689).

Revolução Inglesa – limita os poderes da monarquia e escreve a carta de direitos.

Revolução Americana – 13 colônias inglesas que estavam na América (bandidos, prostitutas, peregrinos) 1754, foram pra guerra viraram bucha de canhão, a Inglaterra despejou seu exército nas colônias e os colonos gostaram, criaram taxas também. Inspirados em John Loocke se rebelaram, aconteceu a Revolução Americana (1774), em 1776 se declaram independentes, 1781 ganham e só em 1783 foram considerados independentes, influenciaram a Revolução Francesa e a Inconfidência Mineira.
Em 1789 os franceses burgueses tiraram o Rei do Poder.
Declaração dos direitos do homem e cidadão, primeira vez que foram chamados de cidadãos.

Divisão dos poderes – judiciário – executivo e legislativo
Limitação de um novo governo.
Colônias independentes
James Monrol 1823 – “ A América é dos americanos”
Eles já tinham se definido americanos, prestigiaram a todos que estavam naquela terra (não todos do continente) eles avançaram . (colônia – estados – democracia – se uniram para se fortalecer).

Em 1823 – Imperialismo Americano
Rev. de todos e não devem a ninguém, são admirados por isso.
Optaram pela cidadania americana para romperem com a Inglaterra, não optaram por estado inglês, senão quem nascesse lá seria inglês – optaram por americano, quem nascesse era americano.
Interpretação discursiva da cidadania.

1888 – Abolição
O capitalismo chegou no Brasil quase no séc. XX
- mão de obra era escrava.
O capitalismo chegou no Brasil de uma forma diferente do que nos EUA, no Brasil, o trabalho era coisa de pobre, enquanto a abolição nos EUA foi conquistada, aqui foi dada por uma pessoa branca, fazendo com que o negro se sentisse em débito.
A mão de obra escrava foi substituída pela mão de obra explorada.
Ex: a pessoa estava livre, porém tinha de pagar a conta na fazendo e só assim poderia partir, o que geralmente não acontecia, pois a dívida era grande e a pessoa tinha que permanecer trabalhando pra poder pagá-la.
O negro não era cidadão, a mão de obra do imigrante era fortalecida por serem europeus.

Theodore Roosevelt primo de Franklin Delano Roosevelt

1939 – 2ª Guerra Mundial - Alemanha quer dominar o mundo

Revolução socialista – Karl Marx – refletia sobre a exploração.
O ponto de referência foi a Revolução Industrial.

Em 1918 acaba a 1ª Guerra Mundial, grande problema na Europa – doenças.
O EUA ganharam muito dinheiro com a venda de material bélico, não aplicaram em agricultura nem em outros setores, só na bolsa.
Década de XX – grande era, muito luxo, muito conforto, carrões, casas grandes, etc.
1929- quinta-feira – outubro – cai a bolsa de Tóquio – desemprego, muitos suicídios.]
Hermínio de Morais
Grande depressão - crise (a maior) – repercussão mundial.
New Deal – esvazia os cofres do Estado para jogar na economia americana.
Chamar o orgulho americano
Em 1936 – foi reconduzido.


Matéria minha:


A taxa de pobreza nos EUA tem que ser no máximo 15%, não existe classe miserável, porque a distância do nível social se alarmaria cada vez mais e invadiria os setores.
Roosevelt propôs o plano New Deal, que foi um grande investimento econômico, o Estado injetou bilhões na economia, devido a enormidade da crise, muita gente se suicidando, a bolsa de valores começou a cair, os investidores foram à ruína, todos caíram no desemprego o que gerou uma crise mundial, um efeito dominó, os EUA não comprava mais...
O New Deal se deu em 1932, o plano tinha como objetivo não permitir que a pobreza chegasse ao nível da miséria, pois isso traria conseqüências irreversíveis, então ao invés de distribuir sexta básica, Roosevelt injetou na economia para que novos empregos fossem gerados, o que fez com que os EUA ganhasse um ponto muito alto.
1936 – 2ª Guerra Mundial
1939 – Hitler entrou na 2ª Guerra Mundial
Os EUA só entra no final de 1941 – prejuízo considerável.
No final de 1941 (dezembro) o Japão estava numa situação de trégua com os EUA, quando os submarinos japoneses invadiu o território americano, o que atingiu o decoro da soberania americana, Roosevelt vai ao Japão e que os fatos falam por si e que os EUA teriam que se defender.
Demoraram 03 anos desde o início da guerra para que os EUA entrasse nela.
Em 1945 foi o final da guerra e o início da guerra fria.
Os EUA tinha aliados e a Rússia era um deles, e estavam querendo impedir que Hitler tomasse Berlim, mas acontece que a Rússia vinha dos EUA empurrando as tropas francesas, e quando chegaram em Berlim, a guerra acabou, teriam que voltar, mas não foi o que fizeram, a Rússia não voltou e fundou a URSS (União Soviética), dividindo Berlim ao meio, Berlim oriental e Berlim Ocidental e mais tarde construíram o muro de Berlim, quem pertencesse a uma metade não poderia ingressar na outra.
Os aliados não ficaram espantados com a atitude da Rússia, pois o objetivo era fazer com que Hitler não tomasse Berlim e quem acabou tomando foi a própria Rússia, porém os aliados não resistiram, ate porque a situação do mundo estava muito comprometida, estavam vindo de muitas guerras e na verdade o que se tinha era só escombros, e os nativos acolheram os invasores, até por pensarem que fossem aliados, e a guerra fria foi durou até a derrubada do muro de Berlim.
Em 52 houve a caça às bruxas – um sistema quase inquisitório, não se admitia nenhuma atitude anti-americana (não se admitia o comunismo, nem o interesse em conhecer sobre o comunismo.




Matéria tirada do http://administradores.com.br/informe-se/artigos/globalizacao/20501/

Globalização - Conceito

A globalização é um processo de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política e espacial, com barateamento dos meios de transporte e comunicação, entre os países, datado do final do século XX. Basicamente é um processo de integração das economias e mercados nacionais. No entanto, ela compreende mais do que o fluxo monetário e de mercadoria; implica a interdependência dos países e das pessoas, além da uniformização de padrões e está ocorrendo em todo o mundo, também no espaço social e cultural. Isso ocorre devido à intensa revolução nas tecnologias de informação (telefones, computadores e televisão). Esse fenômeno é observado na necessidade de formar uma Aldeia Global que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados, levando a uma nova fase de desenvolvimento do capitalismo.

A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de globalização desde o início da História. As navegações e o processo colonialista constituíram momentos que permitiram à humanidade acelerar os contatos de troca de informações, de técnicas, de cultura e principalmente expandir o capitalismo e interligar os mercados mundiais. Mas o processo histórico a que se denomina Globalização é bem mais recente, datando (dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o conseqüente fim da Guerra Fria (entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial.

As principais características da globalização são a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das corporações para regiões fora de seus núcleos geopolíticos, a revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais regionais (não mais ideológicos), a hibridização entre culturas populares locais e uma cultura de massa supostamente "universal", entre outros.

Processos de Globalização

Até a Revolução Industrial, o processo de mundialização da economia foi vagaroso, devido às limitações nos transportes e nas comunicações. Com a Revolução Industrial e a liberação do Capitalismo para suas plenas possibilidades de expansão, a globalização deu um salto qualitativo e significativo.

A ampliação dos espaços de lucro conduziu à globalização. O mundo passou a ser visto como uma referência para obtenção de mercados, locais de investimento e fontes de matérias-primas. Num primeiro momento, a globalização foi também o espaço para o exercício de rivalidades intercapitalistas e resultou-se em duas guerras mundiais. Ao longo do século XX, a globalização do capital foi conduzindo à globalização da informação e dos padrões culturais e de consumo. Isso se deveu não apenas ao progresso tecnológico, mas - e, sobretudo - ao imperativo dos negócios. A tremenda crise de 29 teve tamanha amplitude justamente por ser resultado de um mundo globalizado, ou seja, ocidentalizado, face à expansão do Capitalismo.

Ao entrarmos nos anos 80/90, o Capitalismo, ingressou na etapa de sua total euforia triunfalista, sob o rótulo de Neo-Liberalismo. Tais são os nossos tempos de palavras perfumadas: reengenharia, privatização, economia de mercado, modernidade e - metáfora do imperialismo - globalização. Os avanços tecnicocientíficos (informática, cabos de fibra óptica, telecomunicações, química fina, robótica, biotecnologia e outros) e a difusão de rede de informação reforçaram e facilitaram o processo de globalização. Estabeleceram um intercâmbio acelerado (reduzindo o espaço e o tempo), não só na esfera econômica (mercados, tecnologia de produção), mas atingindo também, os hábitos, os padrões culturais e de consumo. A classe trabalhadora, debilitada por causa do desemprego, resultante do maciço investimento tecnológico, ou está jogada no desamparo, ou foi absorvida pelo setor de serviços, uma economia fluida e que não permite a formação de uma consciência de classe. No momento presente, inexistem abordagens racionais e projetos alternativos para as misérias sociais, o que alimenta irracionalismos à solta.
Fases da Globalização

De certo modo até as duas grandes guerras mundiais de 1914-18 e a de 1939-45, e antes delas a Guerra dos Sete Anos (de 1756-1763), provocaram a intensificação da globalização quando adotaram algumas macro-estratégias militares para perseguir os adversários, num mundo quase inteiramente transformado em campo de batalha. Assim sendo, nos definimos pelas seguintes etapas: primeira fase da globalização, ou primeira globalização, dominada pela expansão mercantilista (de 1450 a 1850) da economia-mundo européia, a segunda fase, ou segunda globalização, que vai de 1850 a 1950 caracterizadas pelo expansionismo industrial-imperialista e colonialista e, por última, a globalização propriamente dita, ou globalização recente, acelerada a partir do colapso da URSS e a queda do muro de Berlim, de 1989 até o presente.

Primeira Fase da Globalização
Existe, como em quase tudo que se diz respeito da história, uma grande controvérsia em estabelecer-se uma periodização para estes cinco séculos de integração econômica e cultural, que podemos chamar de globalização, iniciados pela descoberta de uma nova rota marítima para as Índias e pelas terras do Novo Mundo.
As grandes navegações deram origem ao processo de globalização. As grandes nações européias buscavam rotas marítimas alternativas para o Oriente, devido à alta lucratividade desse comércio, e acabaram por descobrir novas terras. Essas terras de início foram exploradas na obtenção de matéria-prima para suas indústrias. Com o esgotamento dessas riquezas naturais e com a necessidade de garantir a posse desses novos territórios, as terras foram colonizadas. Assim estabeleceu-se uma relação de comércio entre as novas terras (Colônias) e os impérios colonizadores europeus (Metrópoles) no qual as Colônias tornaram-se fontes de matéria-prima e de riquezas naturais a um baixo custo para as Metrópoles. Isso se caracterizou pelas monoculturas do sistema plantation com uso da escravidão, pela exploração de minerais nobres (ouro e prata). Em contrapartida as Metrópoles vendiam para as suas Colônias produtos industrializados, muitas vezes produzidos com matérias-primas originárias das Colônias.

Nessa primeira fase da globalização, o mundo ocidental caracterizava-se pelo sistema econômico mercantilista e dentro desse sistema, as Colônias só podiam comercializar com suas Metrópoles. Devido a essa característica e as outras já enunciadas, a indústria, o comércio e os serviços pouco se desenvolveram nesse período nas Colônias. O que se criou foi uma pequena aristocracia rural.
Um fato relevante nesse período foi à situação do Brasil no mesmo. O nosso país foi Colônia de Portugal por mais de 350 anos e durante esse período ficou sujeito a esse sistema de exploração. Claro que à medida que os anos passavam, crescia o sentimento de identidade nacional e o Brasil tornou-se muito maior que a sua Metrópole que ia fazendo concessões (afrouxamentos) nesse sistema para continuar garantindo a legitimidade do seu poder sobre nossa nação.
Segunda Fase da Globalização

Os principais acontecimentos que marcam a transição da primeira fase para a segunda dão-se nos campos da técnica e da política. A partir do século 18, a Inglaterra industrializa-se aceleradamente e, depois, a França, a Bélgica, a Alemanha e a Itália. A máquina a vapor é introduzida nos transportes terrestres e marítimos. Conseqüentemente esta nova época será regida pelos interesses da indústria e das finanças, e não mais das motivações dinásticas-mercantis. Será a grande burguesia industrial e bancária, e não mais os administradores das corporações mercantis e os funcionários reais quem liderará o processo.
A escravidão que havia sido o grande esteio da primeira globalização, tornou-se um impedimento ao progresso do consumo e, somada à crescente indignação que ela provoca, termina por ser abolida, primeiro em 1789 e definitivamente em 1848 (no Brasil em 1888).

No campo da política a revolução americana de 1776 e a francesa de 1789, irão liberar grande energia fazendo com que a busca da realização pessoal termine por promover uma ascensão social das massas. Depois, como resultado das Guerras Napoleônicas e da abolição da servidão e outros impedimentos feudais, milhões de europeus, abandonaram seus lares e emigram para os EUA, Canadá, e para a América do Sul.
A posse de novas colônias torna-se um ornamento na política das potências (a Grã-Bretanha possui mais de 50, ocupando áreas antieconômicas).
O mercado chinês finalmente é aberto pelo Tratado de Nanquim de 1842 e o Japão também é forçado a abandonar a política de isolamento da época ao assinar um tratado com os americanos. Cada uma das potências européias rivaliza-se com as demais na luta pela hegemonia do mundo. O resultado é um acirramento da corrida imperialista e da política belicista que levará os europeus a duas guerras mundiais. Entre outros aspectos técnicos ajudam a globalização: o trem e o barco a vapor encurtam as distâncias, o telégrafo e o telefone, aproximam os continentes e os interesses ainda mais.

Nestes cem anos da segunda fase da globalização (1850-1950) os antigos impérios dinásticos desabaram. Das diversas potências que existiam em 1914 (Império britânico, o francês, o austro-húngaro, o italiano, o russo e o turco) só restam depois da 2ª Guerra, as superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética.
Derrotadas pelas guerras as metrópoles desabaram, obrigando-se a aceitar a libertação dos povos coloniais que formaram novas nações. Algumas independentes e outras neocolonizadas continuaram ligadas ao sistema internacional. Somam-se, no pós-45, os países do Terceiro Mundo recém independentes, às nações latino-americanas que conseguiram autonomia política, no fim da 1ª fase. No entanto nem a descolonização nem as revoluções comunistas, servirão de obstáculo para que o processo de globalização seja retomado.

No Brasil, o período é caracterizado por profundas mudanças num país recém independente (7 de setembro de 1822), que levaram o país a um alinhamento com os demais países do mundo. Sendo assim, foi decretado o fim da escravidão (Lei Áurea, 13 de maio de 1888) e o fim da monarquia (proclamação da República, 15 de novembro de 1889). O Brasil tornou-se forte aliado dos EUA (fato devido principalmente à Primeira Guerra Mundial), o que garantia a manutenção da nossa falsa democracia onde prevalecia à política do café-com-leite. Entretanto, o país abalado pela crise de 29 (quebra da bolsa de NY), o que provocou a insatisfação da burguesia e da classe média da época e, pela ruptura do acordo político entre paulistas e mineiros, criou-se um ambiente propício para a revolução de 30 levando Getúlio Vargas ao poder.

A era Vargas (Estado Novo) foi caracterizada por um extremo nacionalismo, no qual Vargas procurou isolar e fortalecer internamente a economia do país através da melhoria de nossa infra-estrutura e de investimentos na indústria de base que, futuramente, serviram para alavancar o desenvolvimento do país. Também esse período foi caracterizado pela consolidação da CLT e a instituição do salário mínimo. O isolamento do Brasil era tamanho que o mesmo recusava-se em participar da 2ª Guerra Mundial. O país só veio a participar da mesma devido ao falso ataque de submarinos alemães a navios brasileiros que foi simulado pelos EUA. Terminada a Guerra, fortes pressões políticas levaram Vargas a cometer suicídio. O Brasil entrava em uma nova era onde o inimigo era o comunismo e desde então passou a sofrer fortíssima influência dos EUA.

Terceira fase da Globalização

É caracterizada pela Guerra Fria, onde o mundo se divide em dois grandes blocos com ideologia diferentes: capitalismo x comunismo.
O mundo se dividiu em dois blocos de pensamento antagônico onde os países se aliaram a algum desses dois blocos: o socialista, liderado pela URSS; e o capitalista, liderado pelo EUA. E esses países promoveram o desenvolvimento armamentista, tecnológico e espacial, na tentativa de mostrar superioridade do seu modelo econômico diante do outro. Foi nesse período que ocorreu à maior corrida armamentista da nossa história e a tensão era grande entre os dois blocos, porém não houve conflito direto entre as duas superpotências, o que poderia ter levado a uma catástrofe mundial. Também ocorreu nesse período a corrida espacial que consumiu dinheiro maciço em pesquisa e formação de cientistas, e que teve como seu subproduto tangível coisas como o raio laser, o satélite, o videocassete e as raquetes de tênis feitas de grafite. Ela provocou uma revolução tecnológica na qual as empresas se basearam para moldar a economia global.
Essa nova era foi confusa no Brasil. No início JK que queriam desenvolver o país 50 anos em 5, acabou gastando fortunas em obras faraônicas, como Brasília, e endividando fortemente o país, o que gerou maior dependência externa do nosso país. Entretanto, muitas obras de infra-estrutura criaram a possibilidade da atração do capital externo provocando uma forte industrialização do estado de São Paulo. Mas esse era de abertura, de progresso e de endividamento, foi interrompida pela subida dos militares ao poder.
Essa tendência dos golpes militares não foi isolada, na maioria dos países latino-americanos o mesmo ocorreu. Nesse período toda a região sofreu forte censura e houve uma onda de crimes cometidos pelos militares. Essas ações eram apoiadas pelos EUA, pois tinham receio que a revolução Cubana (1959) inspirasse outros países a se tornarem comunistas. Como podemos ver, fica claro a divisão em dois grupos com natureza de pensamento opostas (Capitalismo e Socialismo) e a posição que o Brasil assumiu.
Por fim, esse período encerra-se com o fim do comunismo, simbolizado pela queda do muro de Berlim e a supremacia do capitalismo.

Globalização Recente
No decorrer do século 20 três grandes projetos de liderança da globalização conflitaram-se entre si: o comunista; o da contra-revolução nazi-fascista e o projeto liberal-capitalista.
Num primeiro momento ocorreu a aliança entre o liberalismo e o comunismo (em 1941-45) para a auto defesa e depois, a destruição do nazi-fascismo. Num segundo momento os EUA e a URSS, se desentenderam gerando a guerra fria, onde o liberalismo norte-americano rivalizou-se com o comunismo soviético numa guerra ideológica mundial e numa competição armamentista e tecnológica que quase levou a humanidade a uma catástrofe.
Com a política da glasnost, a guerra fria encerrou-se e os Estados Unidos proclamaram-se vencedores. O momento símbolo disto foi à derrubada do Muro de Berlim ocorrida em novembro de 1989, acompanhada da retirada das tropas soviéticas da Alemanha reunificada e seguida da dissolução da URSS em 1991. A China comunista, por sua vez, que desde os anos 70 adotara as reformas visando sua modernização, abriu-se em várias zonas especiais para a implantação de indústrias multinacionais. Desde então só restou hegemonia no moderno sistema mundial a economia-mundo capitalista, não havendo nenhuma outra barreira a antepor-se à globalização.
Chegamos desta forma a situação presente onde sobreviveu uma só superpotência mundial: os Estados Unidos. É a única que tem condições operacionais de realizar intervenções militares em qualquer canto do planeta (Kuwait-91, Haiti-94, Somália-96, Bósnia-97, etc.). Enquanto na segunda fase da globalização vivia-se na esfera da libra esterlina, agora é a era do dólar, enquanto que o idioma inglês tornou-se a língua universal por excelência. Pode-se até afirmar que a globalização recente nada mais é do que a americanização do mundo.
No Brasil, depois de muitos anos, o sistema de ditadura foi derrubado, com forte apoio popular, através da organização de movimentos, dentre deles destaca-se o movimento sindicalista, onde o nosso atual presidente teve papel fundamental. Após um governo de transição no qual foi eleito Tancredo Neves, mas faleceu e não assumiu, e José Sarney assumiu (diga-se que o mesmo pertencia ao partido arena, dos militares), eleito de maneira parlamentarista, elegeu-se o primeiro governo democrático em muitos anos: Fernando Collor de Mello.
O governo do mesmo caracterizou por uma forte abertura da economia do país, conforme as novas tendências neoliberais que se desenvolviam nos EUA e na Inglaterra. Nesse período, marcado pelo fim do comunismo (queda do muro de Berlim), e a ascensão de apenas uma superpotência (EUA), fez com que o seu pensamento fosse difundido e acatado não só pelo Brasil, mas por inúmeros países e, ainda hoje, esse pensamento prevalece. Entretanto, o governo de Collor também foi marcado por escândalos de corrupção que provocaram o impeachment do mesmo. Assumiu Itamar Franco que foi sucedido pelo seu ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, devido a euforia do plano Real, que intensificou ainda mais o processo neoliberal, através da venda de grande parte das estatais nacionais.

O Brasil não foi apenas influenciado pelo neoliberalismo nesse período. Muitos outros conceitos que ainda vão ser trabalhados aqui passaram a fazer parte das políticas do país: blocos econômicos (MERCOSUL, ALCA), Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa, Corporações Transnacionais e a Revolução Tecnocientífica.

Blocos Econômicos
Com a globalização deste processo econômico, muitos países juntaram-se e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros, se juntam para tirar proveito de vantagens e regalias que estabelecem entre si para se fortalecer. Com este objetivo foram criados a União Européia, o MERCOSUL, a COMECOM, o Nafta, a ALCA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos estão cada vez mais unidos muitas vezes causando uma interdependência dos países do bloco. Deste jeito, os países ligados a blocos econômicos conseguem uma relação internacional muito melhor e mais proveitosa do que com os que não estão ligados a nenhuma a organização entre países.
Com a globalização da economia mundial, a formação de blocos econômicos é inevitável para as economias dos países. Estes blocos proporcionam redução nas tarifas alfandegárias, facilitam a circulação de mercadorias e pessoas, alem de fomentar o desenvolvimento de infra-estrutura nos países participantes. Porém, o ideal é que estes blocos funcionem de tal forma que todos os países ganhem com este processo, a tendência ultimamente é que os países mais fortes economicamente dentro de um bloco econômico recebam certas vantagens (Exceto na União Européia a meu ver). No futuro, economistas dizem que as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Ficar fora deles não será a alternativa mais inteligente para países que pretendem o crescimento industrial, melhorias sociais e aumento do nível de empregos.
Internet, Aldeia Global e a Língua Inglesa

Como já dito a globalização extrapola as relações comerciais e financeiras. As pessoas estão cada vez mais se conectando na Internet por ser uma maneira extremamente rápida e eficiente de introduzir-se em contato com pessoas de outros países (ou do próprio país, é claro), inclusive, de conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do mundo. Junto com a televisão, a rede mundial de computadores quebra barreiras e vai, cada vez mais, ligando as pessoas e espalhando as idéias, formando assim uma grande Aldeia Global. Saber ler, falar e abranger a língua inglesa torna-se essencial dentro deste contexto, pois é o idioma universal e o meio pelo quais as pessoas podem se comunicar. Saber lidar com a internet e saber inglês não é mais um diferencial, é uma necessidade básica de um individuo que tem ambições de crescer dentro da sociedade.

Um comentário:

  1. muito boom adorei a história.. me ajudou em trabalho escolar!

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